"Ativo do petróleo" vai permanecer em Macaé


Novo viés do mercado offshore depende de expertise e de infraestrutura consolidadas ao longo dos 40 anos de produção da Bacia de Campos


Análises do mercado do petróleo apresentadas pela Abespetro criam cenário de otimismoAnálises do mercado do petróleo apresentadas pela Abespetro criam cenário de otimismo
Depois da Petrobras, que está inserida no ranking das grandes operadoras do petróleo no mundo, as empresas prestadoras de serviços, que representam o segundo patamar das atividades de óleo e gás no país, reafirmam todas as referências de Macaé, tanto no passado, quanto para o futuro das atividades de desenvolvimento de produção, seja no pós-sal, seja no pré-sal.

Se Macaé é a base dos principais polos de operação da Petrobras, para as atividades realizadas nas Bacias de Campos, do Espírito Santo e também de Santos, empresas internacionais, responsáveis por pavimentar o caminho da prosperidade regional, através da contratação de serviços e compras na cadeia produtiva de petróleo, gerando emprego e renda, reafirmam a continuidade de investimento no desenvolvimento das bases operacionais instaladas em Cabiúnas e no Novo Cavaleiros.

Esse "ativo do petróleo", consolidado no município ao longo dos últimos 40 anos, ajuda a reforçar a visão otimista sobre o futuro do mercado do petróleo, baseado no desenvolvimento de novos projetos de produção e na revitalização dos campos maduros.

"As nossas empresas investiram pesado em Macaé, e vão continuar investindo. A demanda do novo viés do mercado do petróleo voltará a movimentar toda a infraestrutura que está instalada na cidade. Não há outro lugar como Macaé", destacou o gerente executivo da Associação Brasileira das Empresas de Serviços do Petróleo (Abespetro), Gilson Coelho.
Além da estrutura física, consolidada ao longo dos 40 anos de produção da Bacia de Campos, Macaé oferece também um outro fator essencial para o novo ciclo de prosperidade para o setor offshore.

"A mão de obra qualificada do petróleo nacional está aqui em Macaé. A cidade se transformou também em um polo de preparação de profissionais com excelência, que hoje ocupam 96% dos postos de trabalho criados pela indústria. E as futuras operações do setor irão demandar ofertas de emprego em um volume expressivo", disse Gilson.

E como um ciclo positivo, a demanda de contratações para a mão de obra qualificada da cidade cria um novo cenário para diversos outros setores da economia local.

"O trabalhador offshore possui uma média salarial alta e isso é traduzido em um maior poder de consumo sobre os pilares da economia local. A indústria se reerguendo com o potencial do petróleo nacional, Macaé e os demais municípios da região voltarão a ganhar vida", disse.
Autor: Márcio Siqueira marcio@odebateon.com.br
Foto: Márcio Siqueira

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