Morro de São Jorge,uma nova Malvina ou Nova Holanda usado pelo trafico

MORRO DE SÃO JORGE - Ineficiência do poder público deixa comunidade desamparada
A falta de ações na área de manutenção como, limpeza em via pública e reforma na quadra esportiva, são os principais problemas

Cristian Kupfer/ cristiankupfer@odebateon.com.br
Créditos da foto: Cristian Kupfer

Situada na área norte de Macaé, a comunidade Morro de São Jorge, localizada no bairro Aroeira, ainda permanece abandonada pelos órgãos municipais. A falta de ações na área de manutenção como, limpeza em via pública e reforma na quadra esportiva, são os principais problemas apontados pelos moradores. Dando uma volta pela região, percebemos um completo cenário de descuido, tristeza, falta de melhorias, insegurança e ausência de atividades educativas.

Lixo e esgoto a céu aberto é um outro problema crônico na localidade. Na Rua Abílio Correia Borges, é possível encontrar diversos tipos de resíduos espalhados e animais como ratos, cobras e baratas.

A primeira questão levantada pela moradora Mônica , refere-se ao grande acúmulo de dejetos em terrenos baldios e áreas abandonadas, o que, segundo ela, reflete a falta de atenção do município frente às adversidades que comprometem a saúde de quem convive na redondeza, a exemplo do mau cheiro, predominância de répteis e insetos.

"Não adianta comprar veneno para matar os ratos e as baratas, porque aparecem mais depois. Esse lixo acumulado só gera prejuízos para nós. O risco maior é de pegar uma doença", diz Mônica.

Área de lazer

a única quadra da comunidade, situada na rua General Craveiro Lopes, está há muito tempo abandonada e destruída, sem incentivo no esporte e lazer, por parte do governo municipal. Com a falta de política pública na área esportiva, jovens ficaram ociosos. Em 2007, a prefeitura chegou a beneficiar a comunidade com o Projeto Art e Luz, que era desenvolvido dentro das dependências da associação de moradores e que acabou sendo extinto da localidade. O projeto oferecia aulas gratuitas de capoeira, grafite, ginástica e dança de rua, agora o que se vê é abandono.

Segundo a Prefeitura, a visão do programa é levar benefícios para camadas de baixa renda e o afastamento das mazelas sociais como violência, drogas e criminalidade. Com a extinção do projeto na localidade, jovens e adolescentes ficam ociosos pelas ruas.

“A prefeitura perdeu o poder de investimento, certo disto, a quadra e a educação estão destruídas. Nós moradores sofremos com esse tipo de descaso. Quem olha para a única área de lazer observa as telas arrebentadas, sem banheiro, sem água para beber, sem cobertura, o sol é intenso, e quando chove, fica impossível a prática esportiva nesta quadra”, destacou um morador que preferiu não se identificar com medo de represália.

A moradora L. Pinheiro desabafa: “Analisem o quanto nossos jovens estão sem prioridades pelos nossos governantes. Uma quadra de esporte deste tipo, se estivesse em condições de uso, estaria, com certeza, tirando muito jovem da marginalidade, com a escassez de políticas públicas, nossos jovens estão ao "Deus dará", sem opção de esporte e lazer. Estamos aguardando a reforma dessa quadra, bem como o incentivo na área esportiva e lazer”.

 Insegurança é sentimento comum no bairro,pois muitas mães temem em perder um filho por causa dos Militantes.


Apesar das estatísticas oficiais apontarem redução na criminalidade nas comunidades pacificadas de Macaé, os moradores do Morro de São Jorge estão se sentindo inseguros. Segundo fontes segura, dezenas de meliantes que pertenciam as comunidades Malvinas e Nova Holanda estão instalados no morro de são jorge,pois todo final de semana e festivida são feitas para movimentação de vendas de drogas,moradores vivem aterrorizados pois há muita movimentação de motocicletas e varios jovens fazendo sinais e gestos que ameaçam moradores,hoje já existe até uma área para desovar aqueles que os militantes acham uma ameaça.

A maioria dos habitantes, composta normalmente em sua quase totalidade de gente trabalhadora e honesta afirma que a localidade foi dominada por inúmeros meliantes do município e também da capital.

Infelizmente, esse tipo de ação faz com que os traficantes substituam o poder público, até mesmo promovendo um tipo de assistencialismo que consiste em financiar compras de remédios, entre outras necessidades.

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